Juno é uma adolescente apanhada de surpresa por uma gravidez não planeada que toma uma decisão invulgar acerca do seu filho. Juntar dialogos espertalhuços, personagens marcantes e uma banda sonora pelo menos tão boa como o filme [a acompanhar: Kimya Dawson]. Altamente recomendado.
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Esse filme é demasiado politico e mete-se demais na vida das pessoas.
Politico porque normalmente o anti-aborto (movimento do NÃO) está associado a movimentos conservadores/religiosos.
Ex: os democratas dos states/PS (cá) podem querer defender o direito livre de abortar, mas como a critica de cinema e a criançada vê e come sem digerir um filme que demoniza o aborto então os movimentos de liberdade das mulheres e os partidos que os defendem vão ficar enfraquecidos pois não fizeram nenhum filme a dizer: apetece-me abortar porque o corpo é meu e as unhas do bébé são como as minhas... para cortar e deitar fora METAM-SE NAS SUAS VIDAS SUAS VELHAS .
Em suma: O filme é giro, a motivação para escreverem um filme desses não é clara e pode não ser tão autêntica como parece.
Ana Malhoa
4 de maio de 2008 às 21:47É a tua interpretação do filme. Eu não vi nenhuma demonização do aborto no filme, à excepção da personagem à porta da clinica..
A questão do aborto é bem mais complexa do que os talibans de ambos os lados querem fazer parecer. De qualquer forma é uma decisão que nunca pode ser tomada de animo leve.
Os unicos pontos assentes devem ser a despenalização da mulher que o pratica, e o apoio incondicional à mulher (e à familia) que pretende ir para a frente com a gravidez.
Maria Albertina
5 de maio de 2008 às 00:37Concordamos os dois c isso da despenalização.
O que me incomoda nesse tipo de filme é a subtileza com que fazem um marketing ( e n tou a falar ao obvio do sumo de laranja ) a posições conservadoras.
Por ex. o tipo que ia adoptar a criança que tem como profissão fazer músicas anúncios ( deve ter sido escolhida porque o autor do filme é mais familiarizado com este tipo de profissão) é retratado como imaturo para adoptar a criança... e a mãe que é bué conservadora e sem graça é altamente qualificada.
Isto para reforçar a ideia que o filme é bué moralista, conservador e anda a querer criticar as opções de vida das pessoas.
Eu até curti do filme em si, porque gostei das personagens, mas não confio nos motivos para fazer este filme.
Ana Malhoa
6 de maio de 2008 às 12:22